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Meu Prazer, Márcia Milhazes, RJ |
Quem entrasse no ginásio de
esportes que durante 15 anos abrigou o Festival de Dança de Joinville, em Santa
Catarina, se não fosse avisado de que presenciava um evento das artes cênicas,
poderia, facilmente, achar que se encontrava em um certame competitivo de
algum esporte famoso, tal era
a gritaria das torcidas que lotavam as arquibancadas e o auditório em que se
transformara a quadra poliesportiva do local.
Mesmo para aqueles que sabiam
do que se tratava – um festival de dança onde grupos e escolas de natureza
diversa apresentam peças diferenciadas –, era difícil aceitar que aquela
gritaria seria atitude de uma platéia de dança, ainda que a mesma fosse
basicamente composta de jovens entusiastas, basicamente estudantes, compondo-se,
portanto, de um público literalmente em formação, que paradoxalmente era
convidado a apreciar apenas peças de curtíssima duração, estabelecendo-se uma
certa estética de videoclip, em patchworks dançantes muito difíceis de serem
apreciados em sua totalidade.
A partir de 1998, este
festival passou a ocupar um complexo cultural construído para dar-lhe guarida
quase exclusiva – o Centreventos Cau Hansen (CONURB, Companhia de
desenvolvimento e Urbanização de Joinville). O evento anual nele se realiza em
uma grande sala, na qual se reproduziram, de maneira agigantada, algumas das
estruturas de um ginásio de esportes: arquibancadas cercando as quadras poliesportivas,
à exceção de uma das faces do local onde se construiu um palco de fato,
equipado e projetado de maneira profissional.
Os gritos das torcidas do
festival desta cidade catarinense e de outros grandes festivais da dança do
Brasil, ressaltam a principal característica destes eventos: a competição entre
trabalhos artísticos geralmente produzidos e criados dentro de escolas de
dança, que para eles acorrem levando seus alunos, ansiosos por participarem de uma
mostra desta natureza.
Para além da constatação de
que nas atividades de formação em dança, a realização de trabalhos de fim de
ano sejam de extrema importância no processo pedagógico em si, e que a exibição
destes resultados signifique um ganho para alunos, professores e futuros artistas
e cidadãos, como analisar retrospectivamente o “fenômeno dos festivais
competitivos” brasileiros dos últimos 25 anos, num desenvolvimento de todo um
setor que significou uma incrível hipertrofia das estruturas correspondentes?
Tomemos dois pontos de partida
para refletir sobre estas questões: a criação quase simultânea de dois eventos
pensados para se estruturarem enquanto concursos.
O primeiro deles: o Concurso
Nacional de Ballet e Coreografia, criado em 1982 por iniciativa da professora,
bailarina e coreógrafa Helba Nogueira (1930-1998), dentro da terceira edição do
Festival Nacional de Dança, que por ela vinha sendo realizado desde 1980, na
cidade do Rio de Janeiro. Um evento que além de acolher esta nova estrutura mais
competitiva, também se caracterizava por ser mostra de coreografias e
plataforma de lançamento de um outro certame: os Concursos nacionais de
monografias de dança (1981-1984).
Helba Nogueira, aluna de Maria
Olenewa, bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, fundadora, em 1979,
do Conselho Brasileiro da Dança (CBDD), entidade vinculada ao Conséil
International de la Danse
(CIDD)/UNESCO2 , fundara, junto com outros profissionais, a Associação
Profissional dos Profissionais da Dança (APPD), que em 1985, se transforma em
SINDIDANÇA-RJ, passando a sindicalizar profissionais da área, o que ainda era
realizado, até
aquele momento com
exclusividade, pelo SATED-RJ (Sindicato dos Artistas e Técnicos do Espetáculo).
Mediante a síntese de sua
carreira, podemos depreender que sua trajetória foi marcada pela construção de
estruturas variadas dentro da sociedade civil, nas quais a dança pudesse
encontrar formas de difusão, organização e representatividade, ressaltando-se
que tais estruturas foram erguidas num período em que a possibilidade do trabalho em dança ser uma escolha real de
sustento e realização profissional era mais um apontamento do que uma
realidade, em um panorama muito diverso dos dias que correm, onde apesar de dificuldades
imensas, as oportunidades são considerável e crescentemente mais consistentes e
em maior número.
Sobre estas dificuldades, há
que se lembrar que, mesmo na geração posterior à de Helba Nogueira, e numa
cidade como o Rio de Janeiro, onde a tradição da dança profissional se inicia
em 1927, com a fundação da primeira escola oficial de dança do país (Escola de Danças
Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, atual Escola de Dança Maria
Olenewa), não são numerosos os representantes da dança profissional ainda
atuantes na cena carioca, ainda que o trabalho de todos venha possibilitando,
pelo emaranhado das redes de sustentação de um métier e, portanto, de várias maneiras
e no decorrer dos anos, as múltiplas atividades da dança do Brasil.
Ainda que muitos dos criadores
da dança contemporânea carioca e brasileira do começo deste século XXI nem se
dêem conta desta rede, ela lá está, amarrada a novos reticulados, elaborados no
cotidiano de nosso tempo e cidades, em circunstâncias em que, como sempre, a
acumulação de experiências nem
sempre garante os grandes saltos, mas constitui-se em malha de segurança para
as grandes quedas.
Distanciando-se destes tempos
de transição (início dos anos 80), período de distensão do sistema militar,
durante o qual as estratégias de democratização do país ainda engatinhavam, os
festivais competitivos, muito próximos dos certames esportivos intensamente estimulados
pelo regime ditatorial, foram modificando sua estrutura semiprofissional,
através da sofisticação das formas de organização dos júris (compostos por
professores e mestres que ainda se constituem em referências para muitos), da
maneira de atribuição de notas e da organização de cursos de curta duração por
onde passam centenas de alunos.
De outro lado, com uma
crescente profissionalização do métier da dança, afugentaram-se, de maneira
quase completa, os grupos que apresentam obras realizadas por criadores
profissionais, que nestes eventos passam a se apresentar especialmente, como
“convidados”.
Não são competidores que se
enfrentam em arenas palmilhadas por jovens estudantes das mais diversas escolas
de dança do Brasil, que, mais distantes não somente das capitais, mas também de
muitos dos mestres da dança que originalmente davam régua e compasso à
formação de seus fundadores,
acorrem para os certames sedentos de circuitos que lhes validem os trabalhos de
formação (ou desinformação) realizados ano após ano, dentro de um sistema que
só faz aguçar a competição em arte, a mais indesejável forma de pedagogia que
contemporaneamente poderíamos esperar.
Na falta destes professores
que antigamente, em um mercado bem mais restrito, dentro de suas escolas de
referência e não como jurados ou juízes, validavam e reciclavam conteúdos, ou
ainda de um poder público e oficial de fiscalização e acompanhamento pedagógico
das escolas, os festivais constituem-se, quase que exclusivamente, em estruturas
institucionais de chancela do ensino ministrado de maneira a mais livre
possível, visto que para se abrir uma “escola livre” de dança basta um registro
na prefeitura municipal.
São pólos de um circuito de
validação de conhecimento em dança, e mais sério que isto, dos resultados que
este conhecimento produz em jovens de todo o país, e pelos quais milhares de
pais e responsáveis costumam pagar caro, já que são raríssimas as escolas
públicas na área.
Tomemos agora o segundo ponto
de partida para um entendimento possível do “fenômeno” festival competitivo à
la brasileira, modelo já exportado para alguns países da América do Sul, além
de disseminado em várias regiões do país.
A realização, em 1980, do
primeiro Encontro Nacional de Dança-ENDA-, originalmente organizado pela
Associação Paulista de Profissionais da Dança (também APPD), e que há vinte e
cinco anos, vem se realizando pelas mãos de vários profissionais, notadamente por
Maria Pia Finocchio, atual presidente do SINDIDANÇA-SP, entidade que a partir
de 1991 começa a ter existência jurídica, atuando durante algum tempo, e em
alguns campos, em paralelo ao SATED-SP.
À semelhança de Helba
Nogueira, inspirada nos concursos de música e balé europeus, dentre eles o
célebre International Ballet Competition Varna (Bulgária), que se realiza,
desde 1964, em um teatro ao ar livre no período das férias escolares do verão
europeu, a professora e bailarina Maria Pia cria um encontro competitivo para
escolas e grupos de dança de todo o país, que num primeiro momento, acolhe, em
sua maioria, grupos paulistas e paulistanos.
Naquele momento,
significativas mudanças estavam em curso na estrutura municipal da cultura
paulistana. Em 1974, recém-chegado do Balé Real de Flandres (Bélgica), o gaúcho
Antonio Carlos Cardoso – atual diretor do Balé Teatro Castro Alves (Salvador,
BA) – fora
convidado por Marilena
Ansaldi, a incrível inventora da dança-teatro entre nós, a dirigir o então
Corpo de Baile Municipal, que o coreógrafo revolucionaria, transformando-o em
Balé da Cidade de São Paulo, companhia público-municipal de São Paulo.
A revolução significou um
cisma profundo na estética e estrutura do grupo, fundado em 1968 em torno de
alunos da Escola Municipal de Bailados e de estudantes de algumas escolas
particulares de dança clássica da cidade, com a intenção de proporcionar à casa
de ópera à qual se ligava, o Theatro Municipal de São Paulo, um conjunto de bailarinos
capazes de dançar os papéis demandados pelas óperas encenadas a cada temporada
e de, modestamente, produzir obras de balé e balé moderno, este último à época
então chamado de neoclássico.
De imediato, a modernização do
corpo de baile em Balé da Cidade de São Paulo, para além das conseqüências mais
visíveis, estabelece uma divisão entre a Escola de Bailados e o grupo onde era
esperado que a maior parte de seus melhores alunos necessariamente dançassem.
Além disto, devido à atuação do Balé, aliada à crescente profissionalização da
dança paulistana (só para citar dois exemplos, em 1971, surge o Ballet Stagium
e em 1977, a Cisne Negro Cia. De Dança), os palcos nobres da capital foram
sendo paulatinamente fechados às apresentações mais amadoras ou escolares.
Com isto, pouco a pouco, e
acertadamente, fecha-se o “solo sagrado” do Theatro Municipal às produções da
escola pública que a ele era vinculada de maneira umbilical, quer seja por
pertencer à mesma estrutura pública municipal, quer seja por sua vinculação
inicial ao grupo que dera origem e estrutura administrativa ao Balé da Cidade.
Este espaço de validação foi
indistintamente interditado aos alunos e professores da Escola Municipal de
Bailado e às escolas privadas de dança paulista. Quase todas foram
paulatinamente alijadas do palco público de distinção institucional, o oposto
do que ocorrera nos anos 50 e 60, quando ali eram comuns os festivais de
finalização de ano de escolas particulares diversas, como era o caso da
prestigiosa escola de Kitty Bodenheim e Chinita Ulmann, mestras que nesse
espaço apresentavam os trabalhos de seus alunos, muitas vezes misturados aos
solos da última coreógrafa.
Por que se considera este
processo mais um acerto do que um erro fatal? Com o desenvolvimento da área,
não acompanhado de um aumento de teatros que pudessem abrigar, em condições
mínimas de apresentação, os festivais amadores de fim de curso, era normal que as
escolas ficassem alijadas de palcos de distinção, pelos quais, quase sempre,
nada costumavam pagar. Porém, se tal houvesse ocorrido dentro de um
planejamento de mais ampla escala, poderiam ter sido previstas estruturas mais
sólidas de sua validação e visibilidade, até mesmo dos produtos da Escola
Municipal de Bailados.
Se, oficialmente, tal não veio
a acontecer, oficiosamente, o ENDA foi tomando, pelo menos em seus primeiros
dez anos, o espaço que deveria ter sido ocupado pelo poder público, de quem
ainda se está a esperar um planejamento de políticas ou de protopolíticas
culturais, e mais que isto, de um “poder de polícia”, no sentido da
fiscalização, incentivo e acompanhamento de atividades empresariais ligadas à formação
em arte e cultura da dança.
Cada um a seu tempo e maneira,
tanto o festival competitivo de Helba Nogueira, quanto o ENDA paulista ocuparam
o lugar oficioso de validação da dança realizada pelas escolas e grupos
amadores de dança do Brasil, e deles não se distingue, em profundidade, o
perfil do
Festival de Dança de
Joinville.
Classificado pelo “Guinness
Book – Edição 2005”, como o “maior festival de dança do mundo”, na edição de
2004, ofereceu 1500 vagas em cursos, reuniu 4.500 dançarinos de 140 grupos
amadores e profissionais frente a um público de mais de 200 mil pessoas, tendo ainda
acolhido uma mostra (não-competitiva) de dança contemporânea, articulada a
várias outras ações, supervisionadas por um comitê de experts competentes, mas
também minuciosamente planejadas por homens que sabem bem conduzir os negócios
culturais da cidade de Joinville, atualmente o maior parque industrial do estado
de Santa Catarina.
A presença e resistência deste
modelo de festivais competitivos em nosso país não impediu a instalação de
outras formas de encontros e de mostras de dança, em edições mais ou menos
longevas ao longo de nossa história. Como em outros países, foram se
estruturando em
compasso com o desenvolvimento
das linguagens e da articulação das estruturas (públicas ou privadas) da
cultura: os locais de formação, de criação, de acolhimento, de difusão e
produção.
Enquanto vitrines onde a
produção das artes do espetáculo se dá a ver a públicos, críticos e
programadores, nestes eventos criadores profissionais conseguiram (e conseguem)
expor seus trabalhos em especiais situações, destacadas do espaço e do tempo
das temporadas normais, que ocorrem mais notadamente em grandes capitais do
país. Cidades onde se, por um lado, ao longo de cada ano, as oportunidades
financeiras facilitam a visibilidade de um amplo leque de opções, por outro,
muitas vezes nem se constituem enquanto locus de encontros em que, concentradamente,
possam ser presenciadas grande parte de sua produção, posto o seu tão variado
formato e grande número de realizações.
Longe das capitais culturais,
a divulgação da dança no país passa pelos eventos não competitivos, muitas
vezes realizados nos períodos das férias escolares de inverno e verão. O
precursor de todos foi o pioneiro Encontro de Escolas de Dança do Brasil,
realizado em Curitiba (1962) por Paschoal Carlos Magno, grande empreendedor, artista
e artífice da política cultural do Brasil. À época, foi possível juntar quase
toda uma geração de professores, profissionais e alunos da dança num único
encontro, este histórico encontro do Paraná, onde Angel Vianna dançou, Klauss
Vianna ensinou e onde a jovem menina Eva Schul, coreógrafa e atual diretora do
IACEN (Porto Alegre, RS) fez aulas diversas, conduzida até o evento por suas
mestras gaúchas.
Afortunadamente, no dias que
correm, não poderíamos realizar tal empreitada, dadas as dimensões alcançadas
pela dança do Brasil.
Todavia, resta-nos o desafio
de oferecer uma alternativa ao circuito de validação da dança, escolar e
amadora, formado pelos grandes festivais competitivos, articulando-se, também
com os seus responsáveis, as possibilidades de novas estratégias.
Estas iniciativas, devem
apontar para uma regulamentação do ensino da dança, enquanto arte, métier e
forma de conhecimento do mundo, feita por e entre seus artistas, mestres e
demais
profissionais da área,
desconsiderando-se qualquer tentativa alheia a esta arte milenar, como, por
exemplo, aquelas impetradas, intempestiva e arbitrariamente, pelos Conselhos
Regionais e Nacional de Educação Física (CREFs e CONFEF), após a sua
instauração a partir da lei federal (1998) que regulamentou o ensino da
educação física no Brasil.
Para isto, temos alguns
exemplos históricos através dos quais podemos refletir, ainda que um modelo
brasileiro, ou mesmo vários modelos brasileiros devam ser estruturados. Um
deles é a “lei de ensino da dança” (1989), pela qual, após incansáveis debates,
trabalho e articulação entre poderes executivo e judiciário, artistas, professores
e gestores franceses, estabeleceram patamares para a formação e fiscalização do
ensino da dança. Neste processo, em momento algum foram excluídas quaisquer
formas de linguagem e técnicas ou espaços e instâncias onde pudessem ocorrer a
sua formação: escolas livres, privadas, escolas/conservatórios públicos,
faculdades, companhias e
centros de dança.
Em nosso país, onde a
“educação formal” da dança, realizada em escolas privadas (livres ou
autorizadas por secretarias de educação), em escolas públicas e universidades,
convive ainda com a “educação informal”, aqui entendida como uma escola “sem
prédio”, na qual os seguidores de um determinado mestre acompanham seus ensinamentos
onde quer que ele esteja, característica básica das danças populares, os
desafios de uma lei que articule as possibilidades de fiscalização, validação,
reciclagem e manutenção de formações de qualidade constituem-se em tarefa de
alta complexidade, cidadania e responsabilidade frente ao passado e ao futuro.
Caminhos longos a serem
percorridos em palcos muito extensos, muitas vezes irregulares, construídos dos
claro-escuros de uma área em intensa estruturação. Para tanto, demanda-se a
mesma coragem dos artistas que iniciaram quase sozinhos a dança deste país, mas
também a sua humildade, marca da escolha de carreiras, que até aquele momento
poderiam ser consideradas como quase-abstrações, um jogar-se no mundo,
metaforizando em arte os corpos de todos nós, nossas subjetividades e relações
sociais - a escrita em carne de uma sociedade contemporânea.
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Publicado em Lições de Dança (número 5/2005, Universidade, Rio de Janeiro).
Publicado em Lições de Dança (número 5/2005, Universidade, Rio de Janeiro).
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